Proteção contra a Covid-19 começa no prato
Ter uma boa alimentação no dia a dia faz toda a diferença e pode ajudar a prevenir contra a Covid-19. Quer saber mais? Leia a matéria agora!
Depois de um ano em pandemia, os efeitos já são claramente percebidos: as pessoas estão se alimentando mal, sedentárias e deixaram de prestar atenção em si mesmas. Ficar em casa virou sinônimo de fazer da comida o “abraço” que está faltando no contato social. O alerta é da nutróloga Dra. Ana Luisa Vilela – médica especialista em emagrecimento da capital paulista – que afirma que a proteção contra a Covid não se resume ao distanciamento social, uso de mascaras e álcool em gel. “A proteção contra a Covid-19 começa no prato. Quando a alimentação vai mal faltam nutrientes e sobram gorduras e quilos a mais – um verdadeiro perigo já que sabemos que a obesidade é um dos grandes fatores de riscos para o agravamento da doença”.
Um relatório recente, divulgado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), confirma a associação entre o excesso de peso e casos severos da doença. No estudo, publicado no Morbidity and Mortality Weekly Report, analisou dados de aproximadamente 150.000 adultos hospitalizados com Covid-19 nos Estados Unidos. Os resultados mostraram que o risco de ser hospitalizado é 7% maior para adultos com índice de massa corporal (IMC) entre 30 e 34,9 (equivalente à obesidade grau I) e aumentaram para 33% maiores para aqueles com IMC de 45 (obesidade grau IV), em comparação com pessoas com IMC considerado saudável – entre 18,5 e 24,9.
“Entre as possíveis razões para a associação entre excesso de peso e a piora da doença, está a inflamação crônica e a função pulmonar prejudicada, isso significa que pessoas com sobrepeso possuem mais pontos de inflamação pelo organismo e isso pode prejudicar o processo de cura da Covid”, alerta a médica.
Dra. Ana ainda pontua que a alimentação adequada para evitar a doença não se resume em apenas manter um corpo magro. “Estar abaixo do peso também foi associado a risco elevado de hospitalização por Covid-19. Por exemplo, pessoas com IMC inferior a 18,5 tiveram uma chance 20% maior de internação do que pessoas na faixa de IMC saudável. Não é uma questão de um corpo magro, mas sim de um corpo saudável”, finaliza a especialista.
Sobre a Dra. Ana Luisa Vilela
Graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina de Itajubá – MG, especialista pelo Instituto Garrido de Obesidade e Gastroenterologia (Beneficência Portuguesa de São Paulo) e pós graduada em Nutrição Médica pelo Instituto GANEP de Nutrição Humana também na Beneficência Portuguesa de São Paulo e estágio concluído pelo Hospital das Clinicas de São Paulo – HCFMUSP. Hoje, dedica-se a frente da rede da Clínica Slim Form a melhorar a autoestima de seus pacientes com sobrepeso com tratamentos personalizados que aliam beleza e saúde.
www.draanaluisavilela.com.br
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